terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sindicalistas defendes continuidade do progresso no meio rural

Continuidade do progresso no meio rural. É o que defende o presidente da CUT na Paraíba Luis Silva. Segundo o sindicalista, a agricultura familiar, responsável por abastecer 80% dos alimentos que vão abastecer as famílias brasileiras, teve um tratamento especial durante o governo Lula.

“Por isso, uma comissão formada por sindicalistas defende a candidatura da companheira Dilma. Queremos que políticas públicas para o meio rural tenham continuidade, beneficiando não só os pequenos produtores rurais, como também toda a população brasileira e paraibana, que depende desta produção para comer”, destacou ele.

De acordo com Luis Silva, a Paraíba foi contemplada ao longo do governo Lula com a criação de territórios da cidadania. Tratam-se de áreas no Estado onde o Governo Federal atua com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e universalizar programas básicos de cidadania por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável. O sindicalista explicou que no Estado, estes territórios estão situados em seis microrregiões: Borborema, Cariri Ocidental, Curimataú, Médio Sertão, Zona da Mata Norte e Zona da Mata Sul.

“Além disso, os pequenos produtores rurais tiveram as suas dívidas liquidadas, para que pudessem dar continuidade a produção. Esta foi uma iniciativa extremamente importante, porque uma vez endividado, o agricultor familiar não consegue obter novos financiamentos para a compra de insumos e sementes, gerando um ciclo negativo de negócios”, explicou Luis Silva.

Na Paraíba, a anistia dos débitos beneficiou centenas de milhares de pequenos agricultores. “Vemos como resultado disso uma maior e melhor produção que resulta em qualidade de vida para os trabalhadores e trabalhadores do Estado, garantindo a segurança alimentar das famílias. Acreditamos que com Dilma, o Brasil conseguirá manter este padrão de qualidade que antes era inacessível para as famílias mais pobres”, destacou o sindicalista.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ato em defesa da soberania e do patrimônio público

21/10/2010

Trabalhadores e trabalhadoras tomam às ruas para mostrar que o Brasil quer continuar mudando, com fortalecimento do estado e justiça social

Escrito por: Imprensa da FUP e Sindicato dos Bancários de Brasília


A Avenida Rio Branco, cartão postal das principais manifestações populares do Rio de Janeiro, foi palco nesta quinta-feira, 21, de um ato histórico em defesa do patrimônio público e da soberania nacional. Cerca de 10 mil pessoas cobriram a principal avenida do centro da cidade com faixas, cartazes e bandeiras contra a privatização do pré-sal e das empresas públicas e estatais. A manifestação foi convocada pelas centrais sindicais e movimentos sociais, em defesa do emprego, dos direitos, do patrimônio público e da soberania nacional.

Entoando refrões e palavras de ordens contra as privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso - cujo ministro era José Serra, atual candidato da coligação PSDB/DEM, os manifestantes deixaram claro que o pré-sal é do povo brasileiro e não das multinacionais. “Não, não, não à privatização. O petróleo é nosso e não abrimos mão”, gritavam.

A mobilização teve início por volta das 15 horas, em frente à Igreja da Candelária, ponto de concentração, para onde se dirigiram trabalhadores, estudantes secundaristas e universitários, aposentados, donas de casa, sem terra e militantes dos mais diversos movimentos sociais. Petroleiros da Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Amazonas, Macaé, Duque de Caxias, Rio de Janeiro e de outros estados do país somaram-se ao ato, junto com bancários, metalúrgicos, eletricitários, camponeses, trabalhadores dos estaleiros, da construção civil, dos Correios e de outras categorias.

O presidente nacional da CUT, Artur Henrique, participou da manifestação, junto com o vice-presidente da Central, José Lopez Feijóo. A CUT foi uma das organizadoras do ato, ao lado da CTB, Força Sindical, CGTB, FUP, Sindipetro-RJ, MST, Via Campesina, UNE e UBES.

“A juventude não foge às ruas e tem lado. Defendemos as escolas técnicas, o programa de banda larga para todos, o Prouni e os demais avanços sociais deste governo. Dizemos não ao retrocesso e às privatizações”, ressaltou Gabriela Valentin, da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas).

Já passava das 17 horas, quando os manifestantes se dirigiram à Avenida Rio Branco, em passeata, arrastando pelo caminho diversas pessoas que, após seus expedientes de trabalho, somaram-se, espontaneamente, à mobilização em defesa do pré-sal para o povo brasileiro e contra as privatizações e o retrocesso. A passeata seguiu pela Avenida Chile, onde ficam localizados a Petrobrás, a Caixa Econômica Federal e o BNDES, patrimônio público que no passado foi sucateado pelo governo do PSDB/DEM. Em frente à Petrobrás, os manifestantes deram continuidade ao ato.

Do alto do carro de som, dirigentes sindicais e representantes dos movimentos sociais e estudantis se manifestaram contra o retrocesso e a volta do projeto da direita de privatização, arrocho salarial, desemprego, ataques a direitos, submissão ao FMI, criminalização dos movimentos sociais. Eles ressaltaram que o Brasil quer continuar mudando, com fortalecimento do Estado e justiça social. Imprensa

“Este é um ato histórico para o futuro do Brasil. O que está em jogo nesta eleição é o futuro dos nossos filhos e netos. Por isso, os trabalhadores estarão nas ruas até dia 31, manifestando-se contra o retrocesso e a volta das privatizações. Lula e Dilma levaram oito anos para o Brasil chegar lá em cima. Não vamos permitir que a direita empurre o país Serra abaixo”, enfatizou o presidente da CUT, Artur Henrique. “No governo FHC, as encomendas da Petrobrás eram feitas no exterior. Hoje, são os nossos metalúrgicos que constroem as plataformas e navios petroleiros”, ressaltou o presidente da CTB-RJ, Maurício Ramos.

“A Petrobrás e todo o patrimônio público deste país foram construídos com o suor e o sangue dos trabalhadores e do povo brasileiro. Um Estado que não respeita a classe trabalhadora não é um Estado forte”, declarou Sônia Mara Maranho, da Via Campesina. “A Petrobrás e o BNDES, que no governo dos tucanos, eram utilizados em benefício do capital privado, das privatizações, hoje estão a serviço do desenvolvimento do país, da geração de empregos”, destacou Emanuel Cancela, secretário geral do Sindipetro-RJ.

O coordenador da FUP, João Antônio de Moraes, ressaltou os riscos que a privatização do pré-sal representa para a soberania nacional e o futuro do povo brasileiro. “Estamos neste ato histórico nos manifestando contra aqueles que promoveram o maior projeto de privatização do planeta. Os mesmos que querem agora privatizar o pré-sal, a maior descoberta petrolífera dos últimos 30 anos”, denunciou Moraes, referindo-se às recentes declarações feitas por David Zylberstajn, assessor de José Serra, responsável pelas propostas do candidato para o setor de energia. Zylberstajn foi diretor geral da Agência Nacional de Petróleo, no governo FHC, e um dos mais ferrenhos defensores da privatização da Petrobrás. Para ele e seu partido PSDB, o pré-sal deve ser explorado com base no atual modelo de concessão, que entrega às empresas privadas a propriedade de todo o petróleo e gás descobertos. O assessor de Serra também é contra o fortalecimento da Petrobrás e já anunciou que o PSDB não permitirá que a estatal seja operadora única do pré-sal.

A manifestação foi encerrada, por volta das 19 horas, com um abraço simbólico da Petrobrás, empresa que é símbolo de nacionalismo, soberania nacional e resistência popular contra as privatizações. De mãos dadas, os manifestantes formaram um imenso cordão humano e contornaram o prédio da estatal. Ao som do Hino Nacional, brasileiros e brasileiras, jovens e adultos das mais diversas gerações deixaram a emoção tomar conta e gritaram em alto e bom som que o Brasil não admitirá retrocesso.

Vigília em defesa do patrimônio público

Durante o ato em defesa do patrimônio público, vários trabalhadores sem terra e integrantes da Via Campesina iniciaram uma vigília em frente à sede da Petrobrás. Cerca de cem camponeses permanecerão acampados no local até o dia 31, manifestando-se contra o retrocesso e a volta do projeto privatista da direita, que também tem por eixo a criminalização dos movimentos sociais. A vigília ocorrerá simultaneamente em várias outras capitais do país.

Em Brasília, abraço simbólico em defesa do patrimônio público

Um grande abraço simbólico em frente ao edifício Sede I do Banco do Brasil marcou nesta quinta-feira (21) o ato público convocado pela CUT e demais centrais sindicais em defesa das empresas estatais, pela manutenção dos direitos dos trabalhadores e pelo fortalecimento do Estado brasileiro. O protesto reuniu mais de 600 pessoas, entre bancários, estudantes, sindicalistas, parlamentares, militantes partidários e representantes de movimentos sociais, numa ação conjunta contra o risco de retorno do projeto neoliberal representado pela candidatura de José Serra (PSDB-DEM).



Durante o ato, o Sindicato distribuiu documento condenando veementemente as privatizações. “A privatização sempre foi um engodo. O governo FHC, por exemplo, implantou as privatizações a preços baixos, financiou os “compradores”, agiu com autoritarismo, transferindo o patrimônio público, acumulado ao longo de décadas, a poucos grupos empresariais que nem sequer tinham dinheiro para pagar o Tesouro”.

Ao lembrar as inúmeras manifestações para preservar as estatais – realizadas em 1983, durante a ditadura militar, e ao longo do governo FHC – Jacy Afonso de Melo, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e atual secretário de Organização da CUT, destacou a importância da mobilização de todos os trabalhadores para frear as privatizações. “Aquilo que não privatizaram, eles esvaziaram, como o BB e a Caixa, tentando impedir os bancos públicos de trabalharem em prol do desenvolvimento do país”, afirmou. “Não podemos permitir um retrocesso. O país precisar continuar crescendo e distribuindo renda”, acrescentou.



“Estamos abraçando este prédio do Banco do Brasil, mas simbolicamente abraçamos todo o patrimônio público contra a herança privatizadora de FHC, que nestas eleições é representado por José Serra”, destacou Jacques Pena, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e da Fundação Banco do Brasil.



“Enfrentamos durante o período FHC uma das mais agressivas investidas contra os trabalhadores. Foi quando os bancários amargaram forte arrocho salarial, por exemplo”, lembra Erika Kokay, deputada federal eleita.



O secretário-geral do Sindicato, André Nepomuceno, lembrou que a luta pela manutenção das empresas públicas também acontece no GDF. “Algumas pessoas dizem que houve aparelhamento das empresas estatais. Essas pessoas se esquecem que o BRB já teve diretores, na gestão Arruda, que saíram do cargo algemadas, direto para a cadeia. Isso sim é aparelhamento. Vamos eleger candidatos que defendem o BRB como um banco público e de qualidade”, frisou.



Também participaram do ato os deputados federais Geraldo Magela e Ricardo Berzoini e os distritais Chico Leite e Chico Vigilante.



Ato na Caixa



Um novo ato em defesa das estatais está marcado para o dia 27, em frente ao edifício Matriz da Caixa, também no Setor Bancário Sul

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nesta quinta (21): contra o retrocesso e as privatizações

Trabalhadores e trabalhadoras vão às ruas de Brasília e do Rio de Janeiro para defender as empresas estatais e o patrimônio brasileiro


Escrito por: Luiz Carvalho



Diante dos dois projetos que estão em disputa nessas eleições, os trabalhadores e as trabalhadoras das empresas estatais de todo o Brasil somam forças às centrais sindicais e aos representantes dos movimentos sociais para ocupar as ruas nesta quinta-feira (21).



As mobilizações ocorrerão em Brasília e no Rio de Janeiro. Na capital federal, a partir das 12h, diante da agência central do Banco do Brasil (Praça do Cebolão), os manifestantes promoverão um abraço simbólico aos bancos públicos que ajudaram a financiar o desenvolvimento do País.



Já no Rio de Janeiro, às 15h, uma passeata partirá da Candelária e seguirá até a Avenida Rio Branco, sede da Petrobrás, onde também haverá um abraço simbólico à empresa como forma de demonstrar a resistência popular contra a tentativa de retorno do projeto de venda das estatais representado pelo candidato José Serra, do PSDB.



Querem vender a Petrobrás

David Zylberstajn, assessor de Serra e responsável pelas propostas dos tucanos para o setor de energia, defende explicitamente o regime privatista de concessão dos blocos de petróleo e gás.



Ele declarou recentemente que a aliança de PSDB e DEM não manterá a Petrobrás como operadora única do pré-sal e criticou o aumento da participação do Estado na empresa. Zylberstajn presidiu a ANP (Agência Nacional do Petróleo) no governo de Serra e Fernando Henrique Cardoso e foi um dos mais ferrenhos defensores da privatização da Petrobrás. Partiu dele, por exemplo, o projeto de venda de ativos da estatal, como a entrega dos 30% da Refap (Refinaria Alberto Pasqualini) e a tentativa de redução do controle da Petrobrás em outras unidades de refino, como Reduc e Fafen.



O prejuízo que as privatizações já causaram – Durante o governo de FHC foram vendidas empresas como Vale do Rio Doce, Embratel, Usiminas, Açominas, Cosipa e Embraer.



E mesmo aquelas que não foram vendidas, acabaram sucateadas, conforme lembra o secretário de Organização da CUT, Jacy Afonso de Melo. “Nossa luta é para que esse patrimônio continue nas mãos dos brasileiros e permaneça público do ponto de vista de concessão de crédito para agricultura familiar, habitação, entre outros pontos”, comenta.



No livro “Brasil Privatizado”, o jornalista Aloysio Biondi aponta que o governo arrecadou com a venda das estatais R$ 85,2 bilhões. Porém, as contas “escondidas” mostram que há um valor de 87,6 bilhões de reais a ser descontado, levando em consideração as dívidas das estatais privatizadas que deveriam ser pagas pelos compradores e que o governo assumiu, e o prejuízo com os empréstimos que o governo concedeu aos felizes novos proprietários para financiar a aquisição.



Além disso, há ainda prejuízos incalculáveis ao País como a demissão de milhares de funcionários antes dos leilões para “enxugar” as contas e os lucros que o governo deixou de receber todos os anos como esse patrimônio brasileiro e que estavam crescendo.



SERVIÇO

Ato em defesa das empresas estatais e contra as privatizações

Dia 21 de outubro, quinta-feira



Brasília

Praça do Cebolão, a partir das 12h



Rio de Janeiro

Concentração na Igreja da Candelária, às 15h

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sindicalista alerta para necessidadede garantia de valorização permanente de Salário Mínimo

O sindicalista Luis Silva, presidente da CUT na Paraíba, está alertando para a necessidade de garantia de valorização permanente do Salário Mínimo. Segundo ele, o Salário Mínimo precisa ser constantemente reajustado pelo Governo Federal, para que milhões de brasileiros e paraibanos continuem fora da linha de miséria e em processo de desenvolvimento. “Nós que somos trabalhadores neste país e, especialmente, neste Estado sabemos a importância que o Salário tem para as pessoas. Por isso, temos que cobrar para que esta política de valorização permaneça ao longo dos próximos anos”, disse Luis Silva.


Segundo o sindicalista, a política de valorização do SM adotada pelo presidente Lula ao longo de seu mandato possibilitou um crescimento real de 74% na renda de quem depende do mínimo, que são 42,5 milhões de pessoas em todo o Brasil. “O Mínimo saiu de R$ 200,00 em 2002 para R$ 510,00 em 2010. Temos a expectativa de que com a permanência desta política de valorização, o valor chegue a R$ 1 mil em 2011”, destacou Luis Silva.

O sindicalista destacou que durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, os trabalhadores de diversos segmentos da economia sofreram com perdas salariais causadas pelo congelamento dos salários, inclusive do Mínimo: “Quando foi deputado, o candidato José Serra vetou o aumento do SM e quando foi governador de São Paulo congelou o salário dos funcionários da saúde em R$ 420,00”.

Ele explicou ainda que na Paraíba os representantes sindicais, independente da central sindical ou do sindicato a qual pertençam, estão participando de um comitê sindical e supra-partidário pró-Dilma. “Queremos defender os direitos dos trabalhadores com a permanência de uma série de políticas públicas que valorizaram os trabalhadores de diversos segmentos na Paraíba e no Brasil. Por isso entendemos que o apoio à Dilma irá resultar em manutenção e aumento de garantias para trabalhadores e trabalhadoras”, disse o sindicalista.

Dilma garantirá Salário Mínimo maior

Fonte: Jornal do Comitê de Sindicalistas de São Paulo

Dilma vai continuar a política de valorização permanente do Salário Mínimo, adotada pelo presidente Lula. O Salário Mínimo cresceu 74%! Saiu de R$ 200,00 (2002) para R$ 510,00 (2010) e beneficia cerca de 42,5 milhões para pessoas em todo o Brasil. Dilma vai valorizá-lo ainda mais!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Trabalhadores realizam mobilização em favor de Dilma

Trabalhadores de diversos segmentos, representantes dos movimentos sociais e lideranças políticas farão nesta terça-feira (dia 19 de outubro) uma grande mobilização unificada em apoio à Dilma. A mobilização começará às 8h00, com um café da manhã na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção e do Mobiliário (Sintricom). Em seguida haverá uma passeata até os terminais rodoviário, ferroviário e de integração. A passeata está prevista para terminar no Parque Solón de Lucena (Lagoa).

De acordo com Luis Silva, presidente da Central Única dos Trabalhadores na Paraíba (CUT-PB) trata-se de uma manifestação supra-partidária com participação de outras centrais sindicais, como a CTB e a Força Sindical. Haverá também a participação de representantes de movimentos sociais que apóiam a candidatura de Dilma para a presidência do Brasil, como a Comissão Pastoral da terra (CPT) e o Movimento dos Sem-Terra (MST) e de lideranças de partidos políticos como o PT e PC do B.

“Estamos fazendo este movimento independente dos candidatos ao governo estadual. Nosso objetivo é somar forças para levar o nome de Dilma à sociedade, mostrando a importância de continuar avançando nas conquistas e políticas públicas que tivemos durante o Governo Lula. Trata-se de uma mobilização que também estará acontecendo em nível nacional, através dos representantes da CUT”, explicou Luis Silva.

Segundo o presidente da CUT-PB, a mobilização em favor de Dilma será realizada em Campina Grande na próxima quinta-feira (dia 21 de outubro), no bairro das Malvinas.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dia das Crianças!

A CUT-PB parabeniza todas as crianaças pelo seu dia e lembra que lugar de criança é na escola e não no trabalho!

Não é o aborto, é o pré-sal!

por Carmélio Reynaldo Ferreira

 É incrível como tanta gente esclarecida ainda se deixa pautar pela velha


e conservadora imprensa brasileira! Agora mesmo, o assunto que toma

conta da campanha da candidata do PT é o aborto. Ora, apesar da importância do tema, desde quando inventaram os debates

televisivos entre políticos que ele é usado para colocar o oponente na

defensiva. É um assunto complexo, envolve aspectos como respeito à vida,

convicções religiosas, saúde... Ou seja, exige explicações e argumentos que não

cabem no tempo cronometrado de uma réplica.Estimulando essa polêmica ao apregoar que o voto religioso contrário ao

aborto impediu o PT de vencer no primeiro turno, a mídia evita o assunto que

deveria dominar discursos e discussões neste momento: o destino da riqueza do

pré-sal. Nesta eleição, o que vamos decidir é o que a nação fará com essa

riqueza que, graças a um conjunto de fatores geológicos e políticos (imagine se

a descoberta tivesse acontecido no governo FHC ou se Lula não tivesse sido

reeleito em 2006) colocou nas mãos dos brasileiros. Temos, de um lado, a candidata Dilma Rousseff, cuja trajetória no

Governo Lula está ligada a essa fantástica descoberta (na qualidade de Ministra

de Minas e Energia), e com a decisão de usar os recursos oriundos do pré-sal em

benefício do povo brasileiro (no cargo de Ministra-Chefe Casa Civil).Do lado oposto se oferece um candidato que ocupa a alta hierarquia de

um partido que, no governo, se empenhou em privatizar as riquezas da nação, num

processo que consistia das etapas de sucatear, desmoralizar e vender. A

Petrobras escapou por pouco, talvez porque os oito anos de FHC não tenham sido

suficientes para dar cabo à sua grandeza e eficiência. Mas não vamos esquecer

que naquele governo do qual Serra foi Ministro do Planejamento e da Saúde

tentou-se descaracterizá-la, mudando o nome para Petrobrax, e a P 36, uma das

maiores plataformas de produção de petróleo do mundo, afundou no litoral do Rio

de Janeiro por falta de manutenção adequada, levando em seus tanques 1.500

toneladas de óleo bruto e um prejuízo de mais de 350 milhões de dólares para a

empresa. Esse mesmo candidato é apoiado por uma coalizão (PSDB, DEM e PPS) que,

no congresso nacional, se empenha em dificultar a regulamentação da exploração

do pré-sal, tentando impor regras que prejudicam a Petrobras. Mais do que pretender tirar de Dilma Rousseff os votos dos mais

religiosos, a colocação do tema aborto na pauta política serve para ocultar a

questão mais importante em jogo nesta eleição: quem se beneficiará com o

pré-sal? O povo brasileiro ou meia dúzia de empresas privadas sem

comprometimento com os interesses da nação.

MPT move ação contra empresa

fonte: Assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho

O Ministério Público do Trabalho na Paraíba moveu ação civil pública contra a empresa SP Alimentação e Serviços PTDA., fornecedora de merenda escolar para as escolas municipais de João Pessoa. A empresa é acusada de praticar desvio de função de funcionários e assédio moral. Na ação, o MPT pede a indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 500 mil.

Com base em denúncias de ex-funcionários, o procurador do Trabalho José Caetano dos Santos Filho instaurou procedimento investigatório, em que se apurou as irregularidades apontadas. A empresa tem, em seu quadro de pessoal, oito nutricionistas, quando o recomendado pelo Conselho Federal de Nutrição, para o caso da alimentação de 68 mil alunos, é de pelo menos 29.

Além disso, os nutricionistas transportavam as merendas em seus próprios veículos, tornando-se, assim, também motoristas, o que caracteriza desvio de função.

Pelos depoimentos de ex-empregados, era comum a prática de assédio moral, através de gritos e humilhações por parte dos chefes. Segundo avalia o procurador do Trabalho, o tratamento dispensado aos trabalhadores “ofende a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do Trabalho”.


O que é assédio moral



O assédio moral é um comportamento opressivo, malicioso, intimidatório ou insultoso, desenvolvido de forma persistente no local de trabalho, que provoca medos e humilhações, minando a autoconfiança do empregado. No caso da SP Alimentação e Serviços LTDA., as constantes humilhações, a exposição do trabalhador ao ridículo, os maus tratos, as críticas cegas, a coação, a atribuição de tarefas incompatíveis com o cago e as condições físicas do trabalhador e as repetidas perseguições são notas características de assédio moral.



“Esse terror psicológico provoca na vítima danos emocionais e doenças psicossomáticas, como alterações do sono, distúrbios alimentares, diminuição da libido, aumento da pressão arterial, desânimo, insegurança, entre outros, podendo acarretar quadros de pânico e depressão”, comentou o procurador José Caetano.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sindeletric-PB decide se haverá greve na próxima quinta-feira

Os trabalhadores do setor eletricitário da Paraíba decidem nesta próxima quinta-feira se farão greve por tempo indeterminado. A greve tem como objetivo chamar a atenção da sociedade contra demissões, práticas anti-sindicais e o assédio moral que a Energisa está promovendo contra os seus empregados. O indicativo foi dado hoje, durante uma assembléia realizada entre às 7h30 e 11h30 da manhã, na frente da sede da empresa, em João Pessoa. Os trabalhadores do setor estão recebendo o apoio da Central Única dos Trabalhadores na Paraíba (CUT-PB), que está denunciando a Energisa por práticas anti-sindicais.




“Os trabalhadores estão cobrando da Energisa uma proposta decente em relação à Participação dos Lucros e Resultados (PLR) da empresa e protestando contra práticas anti-sindicais sofridas pelos representantes dos empregados. A principal delas aconteceu através da demissão do dirigente sindical Marco Miranda. A Energisa alegou que o dirigente sindical está locado em outro domicílio, quando se transferiu de João Pessoa para Campina Grande. No entanto, a base do seu sindicato é estado todo, tornando a demissão irregular. Além disso, em torno de 130 pessoas já foram demitidas só nestes últimos meses”, informou Gilberto Paulino, secretário de relações do trabalho da CUT-PB.



De acordo com Zioelton Maia, secretário de comunicação da CUT-PB, “não podemos admitir que a empresa esteja indo contra a Constituição Nacional e os direitos dos trabalhadores. Sabemos que o sindicalista foi demitido por difundir os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras. Estamos dando todo o apoio possível ao Sindicato”, destacou Maia, um dos representantes da CUT na assembléia realizada na manhã desta terça-feira.



"A demissão de um sindicalista é uma afronta à organização sindical. Os trabalhadores da Energisa estão assustados com tanta perseguição na empresa que não registra os acidentes de trabalho, impõe metas impossíveis de serem alcançadas e realiza reuniões pressionando os trabalhadores. Diante dos fatos, o Sindeletric vai retornar ao Ministério Público do Trabalho e desenvolver atividades políticas no sentido de barrar a gana da Energisa por lucro", afirmou Dráuzio Macedo, sindicalista e representante da CUT-PB.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sindeletric-PB denuncia Energisa por práticas anti-sindicais

O Sindeletric-PB está denunciando a Energisa por demissões irregulares. De acordo com o sindicalista e dirigente da CUT-PB Drauzio Rodrigues os trabalhadores da empresa também estão sofrendo com assédio moral. “Estamos mais uma vez sendo atacado por demissões na Energisa Paraíba. Agora a empresa demite um dirigente sindical da executiva do Sindeletric, alegando que ele perdeu a estabilidade sindical por motivo de transferência de base”, destacou ele.

Segundo Drauzio, o Sindeletric-PB realizará as ações jurídicas necessárias e já agendou um ato na porta da empresa para o dia 05/10 às 7h00 da manhã, na BR 230, no Cristo em João Pessoa.

A CUT estará apoiando as reivindicações dos trabalhadores, que realizaram um ato público na segunda-feira dia 27.