terça-feira, 29 de março de 2011

CUT-CE realizou Encontro de Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência

“Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos”, é o que diz o Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Com base nessa premissa, a CUT-CE, por meio da Secretaria de Políticas Sociais, realizou o I Encontro Estadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras Cutista com Deficiência, no dia 26 de março, no Sindicato dos Bancários do Ceará (Rua: 24 de Maio, Centro, Fortaleza).




De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 14,5% da população brasileira declararam possuir alguma deficiência, o que equivale a 25 milhões de brasileiros(as), dados do ano 2000. “Mas onde estão essas pessoas, se a baixa presença delas em setores básicos é bem perceptível? A situação que elas se encontram diante da exclusão social demarca como consequência a pobreza e a marginalização social”, diz texto de divulgação do evento.



No período da tarde, houve o lançamento da cartilha “Direito é Bom: Nós Gostamos e Lutamos Por Ele! Campanha Nacional em Defesa dos Direitos dos(as) Trabalhadores(as) com Deficiência”. A publicação foi coordenada pela Secretaria Nacional de Política Sociais e Coletivo Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT.



Durante o evento, também foi lançada a cartilha “Igualdade faz a Diferença! Políticas para a Igualdade Racial e Combate à Discriminação”. No Ceará, o lançamento é realizado pela Secretaria pela Igualdade Racial da CUT-CE.



A Secretaria Nacional de Políticas Sociais da CUT destaca que das 600 milhões de pessoas com deficiência, 400 milhões vivem em países pobres. No Brasil, 27% vive em extrema pobreza e 53% são pobres. Segundo o Banco Mundial, 80% a 90% do desemprego da América Latina atinge as pessoas com deficiência.



“Devemos exigir implementação de políticas públicas como elemento de redução de desigualdade ou de promoção da igualdade plena e efetiva. A começar pela aceitação da sociedade, que deve reconhecer que a discriminação, a tutela e a caridade são instrumentos que tornam inválidas pessoas produtivas”, defende a CUT.

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