terça-feira, 29 de junho de 2010

Na abertura do VI Congresso da CNQ-CUT, dirigentes afirmam necessidade de ajudar as vítimas de enchentes

Fonte: CNQ-CUT

Dirigentes unidos pela reconstrução


Na abertura oficial do VI Congresso Nacional da CNQ-CUT, que foi realizada na noite desta segunda-feira, 28 de junho, com o auditório do Hotel no Dorisol Recife Grand Hotel – Recife/PE, os dirigentes sindicais falaram sobre a necessidade de ajudar as vítimas das enchentes nos Estados de Pernambuco e Alagoas.

Lucineide Dantas Varjão, atual secretária de Administração e Finanças, falou sobre a difícil situação dos estados de Pernambuco e Alagoas: "Precisamos transformar este congresso num congresso de solidariedade aos companheiros e companheiras, tanto de Pernambuco quanto de Alagoas que foram vítimas da enchente".

Carlos Alberto Itaparica, secretário de Organização da CNQ, sugeriu que cada participante do VI Congresso doe pelo menos um quilo de alimento ou produtos de higiene pessoal para as vítimas da enchente.

Solidariedade e projeto político

Carlos Veras, presidente da CUT-PE, deu boas vindas aos participantes do Congresso e falou sobre o drama vivido pelo Estado de Pernambuco, citando como exemplo a cidade de Palmares que "está quase totalmente destruída". Ele lembrou que a CUT e os sindicatos locais juntamente com a CUT Nacional já entraram na campanha de ajuda aos desabrigados e elogiou a iniciativa da organizaççao do VI Congresso de também entrar na campanha.

Ao final, Veras desejou que os debates sejam produtivos e resultem em grandes ações para a categoria. Concluiu: "Hoje, o projeto de desenvolvimento deste país passa pelas mãos dos trabalhadores e vamos pela primeira vez eleger uma mulher, Dilma Roussef para presidente da República e deputados estaduais, federais, senadores e governadores comprometidos com a classe trabalhadora".

Edson Bicalho, da Confederação Nacional dos Trabalhadores Químicos (CNTQ) citou os grandes desafios do movimento sindical, como o combate à terceirização e outras lutas e também destacou a importância de uma mulher, Dilma Roussef, para presidente da República, eleita ainda no primeiro turno, ele fez questão de ressaltar.

Rosana Sousa, secretária de Juventude da CUT Nacional destacou o orgulho de ser uma trabalhadora química e de participar de uma entidade como a CNQ que "tem lutas importantes, como a defesa dos direitos das mulheres, luta contra a terceirização, destacando ainda que a CNQ é a Confederação que mais organiza a juventude, tendo um curso específico do programa de formação, Formaquim voltado para os jovens trabalhadores e trabalhadoras".

Manfred Warda, secretário Geral da ICEM (Federação Internacional dos Sindicatos da Química, Energia e Mineração), entidade que representa cerca de 20 milhões de trabalhadores do mundo inteiro, destacou a importância de ter a CNQ-CUT fazendo parte da ICEM. Salientou as conquistas democráticas e o desenvolvimento social que se têm obtido no Brasil nos últimos anos, ressaltando que é importante prosseguir esse trabalho de solidariedade e apoio conjunto.

O desafio da unidade

O vice-presidente da CUT Nacional, José Lopes Feijóo, parabenizou pelo Congresso com quase 300 delegados (as). Destacou a importância da campanha de solidariedade aos povos de Pernambuco e Alagoas. "A solidariedade faz parte do espírito da classe trabalhadora" e conclui dizendo que "o Congresso tem um grande desafio: o desafio da unidade".

Sérgio Novais encerrou a cerimônia de abertura, falando sobre alguns dos temas que serão discutidos no Congresso, como conjuntura, terceirização, mas ressaltou: "Neste Congresso vamos debater três temas específicos: o setor de papel e celulose que vem crescendo muito... e a questão da terceirização nesse setor. Discutiremos ainda o pré-sal, que irá expandir o setor petroquímico e plástico e, por último, iremos debater o setor farmacêutico, isso como forma de integrar as discussões dos diversos segmentos do ramo.

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