quinta-feira, 28 de julho de 2011

Marcha das Margaridas já conta com 5 ônibus da Paraíba



A Marcha das Margaridas, maior passeata de mulheres trabalhadoras da América Latina, vai contar com pelo menos 400 representantes da Paraíba. O evento está previsto para acontecer em Brasília, nos dias 15 e 16 de agosto e tem como principal objetivo conquistar visibilidade, reconhecimento social e cidadania plena para as mulheres trabalhadoras do campo e da floresta. A marcha homenageia a sindicalista paraibana Margarida Maria Alves, brutalmente assassinada no Estado em 12 de agosto de 1983, por conta de sua luta contra injustiças sociais e pela reforma agrária.

De acordo com Luis Silva, presidente da Central Única dos Trabalhadores na Paraíba (CUT-PB), cinco ônibus já foram confirmados para a Marcha das Margaridas, sendo um deles da terra de margarida Maria Alves, o município de Alagoa Grande, na microrregião do Brejo. “A Paraíba vai ser um grande destaque na marcha. Estamos levando representantes do município de Margarida Alves, com painéis que mostram hoje a herança da luta da sindicalista e a Ciranda dos Quilombolas, que será uma grande atração cultural no evento”, destacou o sindicalista. Estão confirmados ainda outros quatro ônibus que vão levar trabalhadoras saindo de João Pessoa e de Campina Grande.

Segundo o presidente da CUT-PB, a entidade está fazendo uma campanha para arrecadar fundos para levar as trabalhadoras de todo o Estado para o evento e atingir a meta de 480 mulheres da paraíba. “Até agora recebemos apoio das prefeituras de João Pessoa e Campina Grande. Estamos agendando com o Governo do Estado e com outras entidades que possam nos auxiliar a participar deste grande evento”, destacou Luis Silva.

A secretária da Pasta da Mulher Trabalhadora da CUT-PB, Cícera Isabel, destacou que as mulheres estarão em Brasília para reivindicar o desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade. “Temos uma plataforma com eixos de reivindicação como: Biodiversidade e democratização dos recursos naturais; Terra, água e agroecologia; Soberania e segurança alimentar e nutricional; autonomia econômica, trabalho, emprego e renda; Saúde pública e direitos reprodutivos; Educação não sexista, sexualidade e violência; democracia, poder e participação política”, explicou ela.


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