terça-feira, 10 de maio de 2011

CUT se reúne com Secretária de Desenvolvimento Humano do Estado



Representantes da Central Única dos Trabalhadores na Paraíba (CUT-PB) participam nesta quinta-feira (dia 12) de uma reunião com a secretária de Desenvolvimento Humano do Governo do Estado, Edina Guedes Wanderley, para articular a realização da Conferência Estadual do Trabalho Decente. A reunião está prevista para iniciar às 15h00, no gabinete da secretaria, em João Pessoa.

O objetivo do evento é sugerir políticas públicas para que todos os trabalhadores no Estado tenham acesso ao trabalho decente, que significa ter um emprego com acesso à carteira assinada, com salário digno e com respeito às leis trabalhistas. De acordo com secretário de Relações do Trabalho da CUT-PB, Gilberto Paulino, o trabalho decente também representa a liberdade do trabalhador se filiar a um sindicato, assim como a liberdade sindical, para que os representantes das entidades possam negociar, fazer reivindicações e prestar esclarecimento aos funcionários dentro das próprias empresas.

Gilberto Paulino destacou que atualmente na Paraíba, praticamente todas as categorias sofrem com o trabalho precário: “Os trabalhadores da Construção Civil são os mais penalizados. Vemos sempre condições de trabalho precárias, canteiros de obras perigosos, falta de alojamento adequado e até mesmo regime de escravidão. Também percebemos trabalho precário entre a categoria dos que trabalham em indústria têxtil e no comércio em geral”.

Segundo o secretário de relações de trabalho da CUT-PB, a previsão extra-oficial é de que a Conferência Estadual do Trabalho Decente seja realizada no mês de setembro deste ano. “Ainda não temos uma data oficial e esta reunião serve para que a CUT-PB solicite a sua participação na preparação do evento. O evento deve contar com a participação de três segmentos diferenciados: a dos representantes dos trabalhadores, dos empresários e do Poder Público. Os resultados e políticas tiradas da Conferência Estadual serão levadas para a Conferência Nacional, para que se construam políticas públicas para garantir a qualidade de vida no trabalho”, explicou Gilberto. 

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