segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Em audiência com a CUT, presidente da Câmara afirma que fim do fator previdenciário será votado na próxima quarta (28)



21/11/2012

Central vai ocupar Brasília para acabar com mecanismo que achata aposentadorias

Escrito por: Luiz Carvalho


Da esquerda para a direita: Antônio Lisboa (diretor Executivo da CUT), Rosane Silva (secretária da Mulher Trabalhadora) e Vagner Freitas, ao lado de Marco Maia e Vicentinho durante audiência nesta quarta (21)
Da esquerda para a direita: Antônio Lisboa (diretor Executivo da CUT), Rosane Silva (secretária da Mulher Trabalhadora) e Vagner Freitas, ao lado de Marco Maia e Vicentinho durante audiência nesta quarta (21)

Durante audiência na tarde desta quarta-feira (21) com a CUT, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou que o fim do fator previdenciário deve ir à votação na Casa na próxima quarta-feira (28).

Resultado dos trabalhos de um grupo de negociação formado por trabalhadores e empresários, a emenda aglutinativa ao substitutivo do deputado Pepe Vargas (PT-RS) sobre o Projeto de Lei (PL) 3.299/08, mantém o fator 85/95 criado pelo petista, que soma o tempo de contribuição e a idade. Caso o resultado seja 95, para os homens, e 85, para as mulheres, a aposentadoria será integral e não dependerá mais do fator.

A emenda estabelece ainda um redutor de 2% para cada ano que faltar até atingir a formula e um acréscimo também de 2% para cada ano que o trabalhador permanecer na ativa após cumprir os requisitos.

“Hoje (21), fizemos uma passeata pelos corredores do Congresso para pressionar os lideres parlamentares a votarem a favor da emenda e acabar com o fator criado pelo governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso (FHC) para tirar o poder de compra dos trabalhadores aposentados. Quem votar contra, estará traindo a classe trabalhadora”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Freitas lembrou que em 2008 havia um acordo com o governo Lula para acabar com o redutor, mas a discussão não avançou. Durante as eleições presidenciais, a presidenta Dilma Rousseff assumiu o compromisso de dar prosseguimento a esse debate.

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Vagner Freitas (ao centro) ao lado de Vicentinho (à direita) durante manifestação na Câmara pelo fim do fator previdenciário
Vagner Freitas (ao centro) ao lado de Vicentinho (à direita) durante manifestação na Câmara pelo fim do fator previdenciário
A proposta do grupo determina ainda que seja considerada a média das contribuições previdenciárias dos últimos 36 meses. Além disso, as empresas que demitirem um trabalhador 12 antes da aposentadoria serão obrigadas a recolher esse período de contribuição para o empregado.

“Os parlamentares podem nos aguardar aqui na próxima quarta porque vamos ocupar o Congresso e denunciar quem quiser manter essa medida nefasta”, garantiu Vagner Freitas.

Porque fator previdenciário prejudica o trabalhador –Atualmente, para se aposentar, um trabalhador precisa ter 35 anos de contribuição e 63 anos e quatro meses para ter direito a 100% do benefício. Já as mulheres devem ter 33 anos de contribuição e 61 de idade.

Por obra de FHC, que chamava os aposentados de vagabundos, o fator previdenciário passou a valer em 1998 e estabeleceu que o cálculo das aposentadorias só exclui 20% dos piores salários recebidos. Como a rotatividade da mão de obra no Brasil é grande, os trabalhadores perdem o emprego e, muitas vezes, conseguem outro ganhando menos, o que acaba rebaixando seus vencimentos.

Além disso, o tempo de contribuição aumenta a cada ano e o valor dos vencimentos diminuem  em função da média de expectativa de vida divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com a nova regra, bastaria ao trabalhador atingir o fator 85/95 para ter direito à aposentadoria integral.

CUT lançará “A causa Palestina” dia 29 no Fórum Social Mundial em Porto Alegre


24/11/2012

Cartilha combate o “apartheid de Israel” e a desinformação divulgada pelas potências imperialistas e grupos sionistas

Escrito por: Leonardo Severo

Obra retrata a árdua luta do povo palestino pela liberdade
Obra retrata a árdua luta do povo palestino pela liberdade
A Central Única dos Trabalhadores lançará na próxima quinta-feira, dia 29 de novembro, durante o Fórum Social Mundial Palestina Livre, em Porto Alegre, a cartilha “A causa Palestina”. Com 36 páginas, a obra de Hasan Zarif e Rui Kureda combate o “apartheid de Israel” e traz informações que se contrapõem às divulgadas pelos grandes conglomerados de comunicação em favor da opressão, da segregação e da violência.
Os autores ressaltam que “a questão palestina está sempre presente nos noticiários. Mas grande parte da população só tem contato com o tema a partir de uma visão que tende a esconder as verdadeiras causas do conflito”. “O que a TV e outros meios
de comunicação passam é uma visão tendenciosa, favorável a Israel. Os palestinos e árabes são – de maneira mais ou menos aberta – apresentados simplesmente como “terroristas” ou radicais que querem negar a Israel o seu direito de existir como Estado”, alertam Zarif e Kureda, destacando seu empenho em “mostrar as verdadeiras raízes do conflito e os interesses em jogo”.
ROMPER O BLOQUEIO IDEOLÓGICO
Na apresentação da cartilha, o presidente e o secretário de Relações Internacionais da CUT, Vagner Freitas e João Felício explicam que “o objetivo foi colocar à disposição da militância da Central e das lideranças sociais um conjunto de textos, mapas, gravuras e informações para contribuir com o debate e reflexão sobre o conflito Israel-Palestina”. Afinal, lembram, “o forte bloqueio ideológico dos grandes meios de comunicação brasileiros, que atuam a serviço das agências de informação dos Estados Unidos e Europa, impede que muitas vezes tenhamos acesso a informações isentas dos interesses das potências imperialistas e dos grupos sionistas”.
A ideia, segundo os dirigentes cutistas, é que “além de material informativo, este livreto possa ser uma ferramenta que estimule o debate nos sindicatos, escolas, organizações sociais e comunitárias. Nesse sentido, os textos ofertados buscam contribuir para a construção de mais e melhores saberes sobre um tema que está na pauta da CUT e na ordem do dia dos organismos internacionais”.
“O lançamento da publicação busca contribuir com os movimentos de solidariedade ao povo palestino em luta por seu Estado e seu reconhecimento pelas instâncias e fóruns internacionais, inclusive a Organização das Nações Unidas (ONU). Dentre seus 193 países membros, 140 já reconhecem a Palestina como um Estado”, lembram os dirigentes.
Na avaliação de Vagner e Felício, somente a solidariedade internacional poderá reverter isso: “A realização do Fórum Social Mundial Palestina Livre, entre 28 de novembro e 1º de dezembro de 2012 em Porto Alegre, será momento decisivo para a expressão organizada dessa solidariedade”.
“Esperamos que muito em breve este texto esteja desatualizado e o povo palestino, que espera há 65 anos pelo cumprimento das resoluções da ONU, tenha seu Estado reconhecido e a liberdade conquistada. Seguiremos nossa luta em defesa da autodeterminação dos povos, como um princípio da política internacional da CUT e um compromisso com os milhares de homens e mulheres que deram suas vidas na defesa de suas terras e famílias. O envolvimento de cada um e cada uma de nós é fundamental a uma solução justa e definitiva”, concluem.
Dividida em capítulos, a obra traz informações sobre a ONU e a Partilha da Palestina, Perda de território Palestino desde 1946, O nacionalismo árabe, A Guerra dos Seis Dias, A Organização pela Libertação da Palestina (OLP), Da Intifada ao Acordo de Oslo, Nova revolta popular, O Muro do apartheid, A OLP na ONU: o reconhecimento negado, Regime de apartheid e BDS, além de sugestões de filmes e livros.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Fórum dos Servidores Públicos protocola solicitação de audiência com Ricardo Coutinho




Nesta última quarta-feira (dia 21 de novembro), de forma inédita, 11 entidades, entre elas a Central Única dos Trabalhadores na Paraiba (CUT-PB), protocolaram uma solicitação de audiência com o Governador da Paraíba, Ricardo Coutinho.  As entidades formam o Fórum dos Servidores Públicos e objetivo da solicitação da audiência é negociar um reajuste de 29,54% para os servidores do Estado, recuperando as perdas e repassando o crescimento, que é fruto dos esforços do trabalho, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB), como é com o salário mínimo.

De acordo com Gilberto Paulino, Secretário de Relação Institucional da CUT-PB, desde 2010 que o Governo do Estado não repassa as perdas totais dos servidores e o percentual solicitado faz jus às perdas dos últimos anos. A database dos servidores acontece em janeiro de 2013, sendo preciso o estabelecimento de entendimentos para que as categorias superem as dificuldades enfrentadas no dia a dia.

Gilberto Paulino destacou ainda que o objetivo que uma das bandeiras de luta da CUT no Estado é justamente o estabelecimento de uma mesa de negociação permanente com o Governo do Estado, para tratar tanto de negociações salariais, quanto de outras reivindicações comuns para os servidores públicos e para a sociedade em geral.

Segundo o diretor de formação sindical do Sindifisco-PB, Almir Nóbrega: “no ano passado, o Governador disse que iria receber as categorias e depois todo mundo foi pego de surpresa com a imposição de um percentual de reajuste insatisfatório, que não recuperou sequer as perdas inflacionárias do ano. Estamos reivindicando audiências com antecedência para provocar a negociação e evitar o que aconteceu no ano passado”, explicou ele.

 
Entidades que protocolaram solicitação de audiência:

APO – Associação dos Peritos Oficiais

ASPOCEP – Associação dos Servidores da Polícia Científica

Caixa Beneficente da Polícia Militar

Conselho Regional de Serviço Social

COPM – Clube dos Oficiais da Polícia Militar

CUT – Central Única dos Trabalhadores

SIMED - Sindicato dos Médicos

Sindifisco-PB – Sindicato do Fisco

Sinfito – Sindicato dos Fisioterapeutas

Sintep – Sindicato dos Trabalhadores em Educação

Sintesp – Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Superior

Seminário "Impacto do Assédio Moral à Saúde do Trabalhador"



O “Seminário Impacto do ASSÉDIO MORAL à Saúde do Trabalhador”, realizado pela Central Única dos Trabalhadores na Paraíba (CUT-PB) debateu as causas e as consequências alarmantes de um dos temas mais importante do mundo do trabalho. O tema foi apresentado através de uma palestra de um dos maiores especialistas do Brasil na área: Dr. Roberto Heloani, que é advogado, psicólogo e professor da Unicamp e da Fundação Getúlio Vargas.

O Seminário aconteceu no Hotel Caiçara, em João pessoa e teve o apoio do Centro Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) João Pessoa e Cerest Paraíba, além do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Estadual. Entre os participantes estavam Trabalhadores de diversas áreas, Representantes de Sindicatos, Docentes, Profissionais da área de Saúde, Advogados, entre outros.

                De acordo com o Dr. Robeto Heloani, o assédio moral encontra espaço na atualidade porque as novas formas de comunicação e condução do trabalho fazem com que a barreira entre a vida pública e a mundo do trabalho seja muito tênue. Ou seja, celulares e ainternet fazem com que o trabalho seja levado para casa. “Hoje, está difícil saber onde acaba o trabalha e onde começa o nosso lar”, disse o professor.

            Entre as conseqüências de um mercado de trabalho competitivo, segundo o palestrante podem ser as mais diversas. No caso das mulheres, a preocupação em estabelecer uma carreira traz como conseqüência o adiamento da maternidade, muitas vezes representando risco de saúde para as trabalhadoras. Já para os homens, cria-se o dilema de até quando se deve ter disposição e energia para a produção.

            Dr. Heloani destacou ainda que adoecer do ser humano não é visto pelo sistema que visa o lucro como resultado e que o profissional que adoece se torna um perdedor, que será isolado ou então posto para fora da empresa. 

Confira abaixo as fotos do Seminário:









terça-feira, 20 de novembro de 2012

Assédio Moral será debatido nesta quinta-feira, em Seminário realizado em João Pessoa





Nesta quinta-feira, dia 22 de novembro, no Hotel Caiçara, a partir das 9h00 da manhã, o assédio moral será debatido através do “Seminário Impacto do ASSÉDIO MORAL à Saúde do Trabalhador”, que irá contar com a presença de um dos maiores especialistas do Brasil na área: Dr. Roberto Heloani, que é advogado, psicólogo e professor universitário.

O Seminário está sendo realizado pela Central Única dos Trabalhadores na Paraíba (CUT-PB) e tem o apoio do Centro Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) João Pessoa e Cerest Paraíba, além do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Estadual. O evento tem como Público-Alvo: Trabalhadores, Representantes de Sindicatos, Docentes, Profissionais da área de Saúde, Advogados, Promotores e juízes do trabalho.

De acordo com o secretário de Administração da CUT e um dos membros da coordenação do evento, Marcos Henriques Silva, o objetivo do Seminário é trazer o debate sobre o assédio moral à tona. “Vamos discutir o que é o assédio moral, como combatê-lo e como encaminhar as vítimas, já que o tema ainda não é de domínio público. Muitas vezes o trabalhador não sabe o mal que está sofrendo e não sabe como lidar com isso”, destacou ele.

As inscrições gratuitas serão feitas no local e na data do evento.

Confira, abaixo, a programação do evento:

Programação:

9H00: Formação da Mesa de Abertura
9H30: Palestra com Roberto Heloani
10h30: Coffee Break
11h00: Abertura do Debate com representantes dsa CUT-PB, Cerest e Ministério Público
12h30: Encerramento





quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Seminário sobre Assédio Moral em João Pessoa




O assédio moral, um dos temas mais importantes do mundo do trabalho será debatido em um evento em João Pessoa. O “Seminário Impacto do ASSÉDIO MORAL à Saúde do Trabalhador”, que está previsto para ser realizado no dia 22 de novembro, no Hotel Caiçara, a partir das 9h00 da manhã.

O evento está sendo realizado pela Central Única dos Trabalhadores na Paraíba (CUT-PB) e tem o apoio do Centro Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) João Pessoa e Cerest Paraíba, além do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Estadual.

O seminário vai contar com a palestra de um dos maiores especialistas da área no Brasil, o advogado, psicólogo e professor Dr. Roberto Heloani. O evento tem como Público-Alvo: Trabalhadores, Representantes de Sindicatos, Docentes, Profissionais da área de Saúde, Advogados, Promotores e juízes do trabalho.

De acordo com o secretário de Administração da CUT e um dos membros da coordenação do evento, Marcos Henriques Silva, o objetivo do Seminário é trazer o debate sobre o assédio moral à tona. “Vamos discutir o que é o assédio moral, como combatê-lo e como encaminhar as vítimas, já que o tema ainda não é de domínio público. Muitas vezes o trabalhador não sabe o mal que está sofrendo e não sabe como lidar com isso”, destacou ele.

Confira, abaixo, a programação do evento:

Programação:

9H00: Formação da Mesa de Abertura
9H30: Palestra com Roberto Heloani
10h30: Coffee Break
11h00: Abertura do Debate com representantes dsa CUT-PB, Cerest e Ministério Público
12h30: Encerramento