quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Maranhão e Ricardo confirmam presença na entrega da Plataforma Política dos Trabalhadores

Os candidatos ao governo do Estado José Maranhão e Ricardo Coutinho já confirmaram presença na entrega da Plataforma Política da Classe Trabalhadora para as Eleições 2010 seção Paraíba. O evento acontece às 10h00 da manhã desta quinta-feira, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações da Paraíba (Sinttel), na rua Rodrigues de Aquino, no Centro, em João Pessoa. A Central Única dos Trabalhadores na Paraíba (CUT-PB) fará a solenidade de entrega através do seu Presidente na Paraíba Luis Silva e do Vice-Presidente nacional da CUT, José Lopes Feijó, que entregarão em mãos aos candidatos o documento com propostas para o desenvolvimento da Paraíba feitas pelos trabalhadores de todo Estado.


O documento foi elaborado por trabalhadores dos mais diversos segmentos da sociedade através de plenárias e seminários realizados em todo o Estado e contém reivindicações e indicações para auxiliar no desenvolvimento sustentável da Paraíba. A Plataforma indica ações concretas elaboradas com base nas reais necessidades dos trabalhadores que atuam tanto no campo quanto na cidade. São sugestões nas áreas da Educação, Saúde, Cultura, Economia, Infra-Estrutura Básica e Desenvolvimento com Sustentabilidade e qualidade de vida para os trabalhadores.

Entre as reivindicações para o desenvolvimento estão: Construção de Políticas Públicas Estaduais integradas para o desenvolvimento da qualidade de vida de trabalhadores e trabalhadoras rurais e urbanos; Constituição do Pacto pelo Desenvolvimento Agrário; Incentivo da Economia Solidária como uma construção de um novo modelo de desenvolvimento econômico; entre outros.

Para o período da tarde, precisamente às 15h00, a CUT-PB preparou uma Plenária Sindical para debater a conjuntura nacional das Eleições em Nível Presidencial. À noite, às 20h00, está prevista a inauguração do Comitê do candidato Paulo Marcelo, secretário geral da CUT-PB licenciado para concorrer às eleições.

De acordo com Edvan Silva, da Direção Executiva da CUT-PB e coordenador do evento, as presenças de candidatos já foram confirmados por partidos como PMDB, PSOL, PSTU e PSB, PCO.

“A Plataforma Paraibana é uma seção da Plataforma Nacional, que já foi entregue aos candidatos à Presidência da República. Em nível regional, outros estados estão tendo a mesma iniciativa, como Pernambuco, por exemplo”, destacou Edvan.



Confira algumas das sugestões feitas pelos trabalhadores aos candidatos:



• Construção de Políticas Públicas Estaduais integradas para o desenvolvimento da qualidade de vida de trabalhadores e trabalhadoras rurais e urbanos;

• Constituição do Pacto pelo Desenvolvimento Agrário, juntamente com os setores produtivos e de trabalhadores, integrando o setor urbano e rural através das políticas territoriais;

• Incentivo da Economia Solidária como uma construção de um novo modelo de desenvolvimento econômico;

• Formação dos diversos segmentos da sociedade para elaboração de projetos de captação de recursos que criem novas oportunidades de negócios nos mais diversos setores da economia na Paraíba, bem como para a elaboração de projetos de entidades governamentais para a captação de recursos para o desenvolvimento social do Estado junto a fontes exógenas, ou seja, fontes externas ao poder público em nível nacional;

• Incentivar políticas que visem manter o capital intelectual formado pelas Universidades Públicas no Estado, através de geração de empregos nos segmentos de tecnologia e no desenvolvimento técnico e tecnológico;

• Transição para um novo modelo de produção agroecológica, que supere a nocividade do uso exarcebado de agrotóxicos nas lavouras paraibanas, pois é inconcebível que continuemos a consumir produtos que utilizam hoje cerca de 80% de todos os agrotóxicos consumidos no mundo, como é o caso da batata inglesa, do tomate, do algodão, fruticulturas entre outros;

• Recuperação imediata da malha viária do Estado, como também a intervenção junto ao Governo Federal para recuperação e ampliação da rede ferroviária, incluindo a Transnordestina;

• Reforma na política de distribuição de verbas para a Saúde no Interior, acabando com a política paternalista e prejudicial de compra de ambulâncias e transporte de pacientes, o que provoca atendimento precário e risco de morte aos pacientes.

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